Experiência precoce

Não sei se é uma confissão. Mas estou quase a beira da morte por estar guardando isso na minha memória por tanto tempo (...). Eu tinha 8 anos, (…) tive relações com uma menina nessa idade, ela tinha 12 anos estava na puberdade. Não sei porquê ela me escolheu, a irmã da esposa do meu tio. Foi uma experiência extremamente marcante para mim, eu lembro do meu primeiro beijo na boca que ela me deu, eu senti gosto de sangue, foi estranho. Ela não me deixava em paz, eu tentava fugir porquê eu não entendia nada daquilo e eu nem sabia como deveria me comportar, eu era apenas uma criança. Um dia minha família saiu e ela me levou para a garagem e começou a me beijar muito, ai ela disse:
- Você deixa eu ver?

Ai eu disse:

-Ver o quê?
-Seu pinto.
-Só se você me deixar também...
-Tabom...


Foi uma coisa, um sentimento que eu só me recordei agora nesse instante que eu estou escrevendo aqui. Ela abaixou a calcinha um pouco e eu minha cueca. Ela viu o meu que já estava erecto por causa dos beijos que ela me dava. Eu não vi nada realmente porque de pé não se da para ver nada das meninas, mas eu senti com o meu pinto. CARACA!!! O sentimento é muito forte!!! Não ouve a penetração e nem nada ela nem pegou nele. Foi algo muito loco. Depois disso foi só aprofundando. Eu era tão inocente que eu nem sabia o que era transar, que mulher sentia prazer e o homem também nos órgãos (…). Era lógico que ela também não sabia o que estava fazendo. Estávamos descobrindo.

(…)

 Até que um dia estávamos brincando de casinha dentro do quarto da minha tia junto com meus priminhos menores, eu era o pai e ela a mãe, nos montamos uma barraquinha no meio da brincadeira com um colchão dentro e lençol, ela me levou lá para dentro e falou:

-Agora ninguém pode entrar aqui porque esta de noite e o papai e a mamãe vão dormir, (…). Ela fechou a cabaninha me deitou e subiu em cima de mim e começou a me beijar e a roçar sua chana no meu pinto, ai ela disse :
-Abaixa a calça.
-Aqui não dá.
-Anda logo ninguém vai ver.
Eu abaixei e ela abaixou a calça e a calcinha dela. (…) Foi muito Bom. Não sei o q ela sentiu tenho curiosidade até hoje. Depois dessa, foi um dia em que eu fui dormir na casa da minha avó (Eu já tinha 9 anos) e ela estava lá também e só havia uma cama de casal , não sei como fomos parar lá juntos mais fomos. Ninguém sabia do que nós fazíamos.

Deitamos na cama, eu virei para o lado e ela para o outro... Pensei “acho que eu vou dormir”.

ENTÃO ELA SUSSURROU no meu ouvido:
-Quer tranzar?
-Sim.
Não teve outra resposta. Abaixei minha bermuda e ela tirou o pijama e ficou nua só da parte de baixo e eu também. (…)  Não deu em nada, eu fiquei preocupado da minha avó acordar e pegar agente daquele jeito.

Realmente o que mais me chatei disso tudo e de eu não ter feito realmente nada para ajudar a penetração. Será que dá sorte ter o primeiro esperma de um virgem injectado no seu pequeno útero? Fui gozar pela primeira vez me masturbando na casa da minha avó também  no quarto ao lado do acontecimento pensando no que ocorreu. Isso me atormenta a cada minuto de minha vida, tenho 17 anos agora, ainda sou virgem, 6 vezes na semana eu me masturbo pensando nela fazendo o que ela fazia em mim, as vezes 2, 3 vezes ao dia. Não sei como parar. Não consigo uma namora se quer, tenho medo de novos relacionamentos. Pra mim ela um dia será minha.

Vou te explicar porque é Casa&Familia essa menina é irmã da esposa do meu tio, e depois de ela fazer tudo o que queria comigo e ver que não ir dar em nada por causa da minha imaturidade, ela partiu para cima do meu do Tio preferido solteiro que eu considero ele como meu pai. Ela ficou junto dele nos meus 12 anos até hoje. Ela teve um filho com ele, quando eu estava com 15 anos. A noticia veio para arrasar comigo, eu ainda tinha esperanças de ficar com ela e mostrar o que eu tinha aprendido. Ela se mudou com ele para o Pará. Hoje é natal e a família se reuniu novamente depois de dois anos sem reunir. Eu a vi novamente, linda como sempre, com sua filinha de dois anos. Quando olho para a bunda dela lembro das oportunidades que perdi, (…) FICO LOCO SÓ DE PENSAR NISSO. Alguém me ajude se puder.”

Adaptado de um texto desabafado por “Zeca” em 12/25/2009 - publicado em Casa & Família

    Numa análise mais atenta a este testemunho partilhado por um adolescente de 17anos, podemos perceber o quão marcantes e influentes são as experiências precoces.

    Devido às experiências vividas ainda na sua infância, este jovem parou no tempo. Com já 17anos, a nível sentimental e sexual, comporta-se ainda como se tivesse 8 ou 9 anos de idade. As experiências sexuais vividas antes do momento, transmitiram-se em traumas psicológicos muito graves que apenas com ajuda de um profissional, as poderá corrigir. Como o próprio autor nos confessa, ele é incapaz de se interessar por qualquer outra rapariga, principalmente pelas adolescentes com idades próximas da sua.

    Ele apenas consegue focar-se no seu “falso primeiro amor”, que o levou a descobrir sensações desconhecidas e incompreendidas, a (re)descobrir o seu corpo e o do sexo oposto… Para piorar a situação, esta rapariga que tanto o marcou, casou-se com um familiar seu, próximo e com elevada importância afectiva para o autor. Este facto, amplia ainda mais o seu desgosto e trauma, pois terá de conviver com ela e partilhar a evolução das suas vidas, muito provavelmente até ao fim das mesmas, impossibilitando assim o comodismo e esquecimento das experiências passadas, atenuando as suas repercussões a nível pessoal.